sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Análise de Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

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Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é uma grande obra de Luc Besson (diretor de O Quinto Elemento e Lucy). Baseada nas HQ´s "Valerian" de 1967, é um filme que parece ser fiel aos quadrinhos e conquista o público com uma boa história, grandes elementos de CG, além de paralelos com a tecnologia e referências a outras franquias, como Star Wars e Avatar.

A história começa em 2020, quando a Estação Espacial Internacional começa a receber vários astronautas de diferentes países, desde a China até o Tibete. Depois a história avança 130 anos no futuro, quando recebe várias espécies alienígenas. A um certo momento, a Estação fica habitada por vários seres, como se fosse um campo de refugiados gigiante e interestelar, e se afasta da Terra. Depois dessa contextualização, a história começa a se desenrolar no século 26 quando uma raça de alienígenas, do Planeta Mül é dizimada por uma força desconhecida do espaço. Logo depois, a história volta-se para o protagonista Valerian (Dean Dehaan, de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro) e sua parceira Laureline (Cara Delavigne, de Esquadrão Suicida) quando eles se preparam para uma missão de recuperar um gerador de energia Mül. Após terminarem a missão, eles voltam a Alpha, a Cidade dos Mil Planetas, do título do filme, onde se encontram com o Comandante (Clive Owen, de Filhos da Esperança) para serem seus guarda-costas durante uma reunião intergalática, parecida com uma runião da ONU. Porém, a suposta raça alienígena do planeta Mül que foi extinta, sequestra o Comandante e cabe aos agentes Valerian e Laureline salvarem o Comandante, passando por vários setores de Alpha.

Se você é um fã dos filmes de Luc Besson, vai se sentir em casa, pois tem bastante ação, boas animações em CG e uma boa história que se desenrola e chega a várias revelações inesperadas. O Começo pode ser um pouco parado, mas logo depois você começa a sentir a ação e a adrenalina desse filme.

Como esse filme se baseia em várias HQ´s, o filme não só faz paralelo aos filmes de Star Wars e Avatar, pois em alguns momentos faz um paralelo com a realidade, como por exemplo a questão da Realidade Virtual, que é um fator que está sendo levado em pauta pela mídia digital, como os jogos ou até mesmo filmes. Outro paralelo estaria na questão da vida do imigrante na metrópole, que é o caso das passagens com a atriz/cantora Rihanna, que interpreta uma alienígena ganhando a vida como uma alienígena que mimetiza os outros alienígenas. Por fim, faz um paralelo a questão da Cosmopólis, pelo fato da estação Alpha abrigar váras espécies alienígenas, e o filme mostra bem como essas raças se relacionam socialmente com as outras.

Como podemos ver nesse filme, Luc Besson sempre utilizou atores diferentes em seus filmes, como Lucy ou o Profissional, e este não foge a exceção. A dinâmica entre os dois atores é boa, assim como as participações especiais de Rihanna e Ethan Hawke (do remake de Sete Homens e um Destino), assim como John Goodman (do recente Kong- A Ilha dos Monstros) como um pescador de águas-vivas. Também podemos ressaltar o bom trabalho de animação em CG nesses filmes, pois dá a sensação de que estamos testemunhando uma utopia onde os alienígenas vivem suas vidas como eles querem.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é um outro grande filme de ficção científica do Luc Besson, junto com O Quinto Elemento e Lucy. Pode demorar no início da história ao contar sobre a origem de Alpha e dos alienígenas Mül, mas depois você recebe uma descarga de adrenalina junto com os protagonistas e os alienígenas ao redor de toda a cidade, que trazem boas performances e bons paralelos com a realidade. É um grande filme, que merece ser destacado na vasta biblioteca de filmes de ficção científica.

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