Começando uma nova vida agora solteira e em novo endereço, Beth (Rose Byrne) se surpreende ao conhecer Adam (Hugh Dancy), vizinho com síndrome de Asperger. Brilhantes, opostos e atraídos um pelo outro, eles encaram o desafio, superam as diferenças e os medos e iniciam uma bela relação.
O jovem engenheiro eletrônico Adam acaba de perder o pai. Com dificuldades de se socializar, vive isolado em seu excessivamente organizado apartamento em Nova York. Sua rotina se transforma quando a atraente Beth se muda para o andar de cima. Inicialmente reticente com o comportamento estranho do vizinho, ela aos poucos passa a conhecê-lo melhor e a entender as razões por trás de suas dificuldades de comunicação. Percebendo o interesse de Adam e a profunda conexão que se formou entre eles, Beth resolve dar uma chance ao relacionamento.
Já a atriz Rose Byrne, vive a doce e paciente escritora de histórias infantis, que se mudou recentemente para o prédio em que Adam mora; a personagem de Byrne, Beth adotou o novo endereço para trabalhar em uma escola e assim ganhar inspiração para um novo livro, após ter seu coração partido por um ex-namorado infiel.
Logo nos primeiros momentos do filme, nos deparamos com a costumeira vida de Adam após o falecimento de seu pai, com quem dividia as tarefas do dia a dia e o apartamento, sua rotina que permanecia praticamente intacta mesmo após o último ocorrido; ela sofre uma consideravelmente alteração com a chegada de Beth e repentina demissão de Adam, na empresa em que seu pai havia arrumado uma vaga para ele.
Incentivado por um velho amigo família, o jovem que tem dificuldade para se relacionar por conta da sua síndrome e das fobias que possui, passa a se encontrar com Beth, que se mostra interessada; não demora muito para que os dois comecem um relacionamento mais intimo, mesmo depois dela ter sido alertada por uma psicóloga e até mesmo pelo próprio Adam sobre suas limitações.
A escritora que está atravessando um período delicado ao lado de sua família, tenta recolocar Adam no mercado de trabalho e o inserir em seu círculo social, o que não é uma tarefa fácil para nenhum dos dois, pois devido a síndrome Adam encontra uma enorme dificuldade de controlar a ansiedade crescente que sente quando estar em público e a necessidade de falar e perguntar honestamente o que pensa, o que obviamente deixa Beth um tanto quanto constrangida perante seus familiares e os amigos; isso sem mencionar os episódios que Adam se empolga bastante quando ele encontra um assunto que domina.
Beth passa por cima destes eventos, levando em consideração que o comportamento de seu namorado é teleguiado pela síndrome de asperger e o esforço dele de permanecer em público somente para agradá-la, o que colabora para que ela continue o enxergando como um homem atraente e inteligente que é.
Mesmo com todos as dificuldades que cercam o casal, Adam consegue um novo emprego que se ajusta perfeitamente com o seu perfil, o que é ótimo, pois ele poderá voltar a caminhar com as suas próprias pernas em vários pontos da sua vida, porém, o ônus deste trabalho, é que ele é uma outra cidade; Meio sem tato, Adam acaba convidando Beth, que havia acabado de saber que seu pai seria preso por má conduta no trabalho para ir com ele nessa nova fase da vida dele.
Dividida, a moça começa a se questionar sobre o relacionamento que já não estava indo bem, devido a uma circunstância que Beth precisou contar uma mentirinha para Adam, e o mesmo acabou descobrindo, o que acabou realçando uma das características da síndrome que ele tem: a intolerância a mentira. A fim de sanar suas dúvidas, Beth resolve perguntar porquê Adam deseja que ela vá com ele para a Califórnia, a mesma recebe uma resposta sincera, que a faz ter certeza que ele não deseja sua presença somente por amá-la; ele amava, por mais que ele não soubesse o peso que esse sentimento carrega, porém, sua necessidade de tê-la ao seu lado para ambientá-lo na nova cidade era maior.
Um ano após decidir que iria embora sem a companhia de Beth, o que infelizmente marca a separação do casal, podemos analisar a melhora clinica Adam, o que é realmente possível fora da ficção, quando o paciente tem acompanhamento psicológico e o apoio das pessoas que o cercam. Durante esse 365 dias que o separaram, podemos ver também que as coisas melhoram para Beth, ela encontrou a inspiração que precisava em um dos encontros que teve com Adam, e como havia o prometido, enviou um exemplar para o mesmo, acompanhado de um bilhete, deixando em aberto uma possível reaproximação.
Fonte:
https://www.garotaagridoce.com
http://www.adorocinema.com
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